Depois de um incrível itinerário na Arctic Coast Way, era altura de conhecer também o Sul da Islândia. O país não é muito grande quando comparado com outros, mas há muito para ver e fazer. No entanto, pode-se facilmente dar a volta à ilha. Isto através da Ring Road nr. 1, que circunda a ilha.
É preciso ter em mente que há muito para ver. Portanto, para além de ter que ser seletivo, em alguns lugares não se deve perder muito tempo . O Sul da Islândia é mais turístico que o Norte. É uma outra Islândia para ver. Não podíamos ir embora sem pelo menos conhecer um pouco desta parte do país.
Abaixo poderá encontrar todo o nosso roteiro de viagem pelo Sul da Islândia.
Dia 1 – Partida para o Sul da Islândia
Não planeamos muito para além do itinerário na Arctic Coast Way. Planear é necessário, sim, mas nunca demasiado. É sempre bom deixar alguma margem de manobra. O nosso roteiro de viagem certamente que iria de passar pelo Sul da Islândia. Até porque tínhamos que voltar à capital para apanhar o avião de volta para casa.
Acordamos em Egilsstadir sem grandes planos. Porém, o nosso desejo era voltar atrás na estrada. Isto para ir conhecer um desfiladeiro, o qual no dia não tivemos tempo. Tivemos que visita-lo antes de continuar para sul da Islândia. Mas vale totalmente a pena incluí-lo no roteiro de viagem.
Desfiladeiro de Studlagil
Está localizado no vale de Jokuldalur. Uma curiosidade deste lugar é que foi descoberto recentemente. Por muito tempo, ficou escondido debaixo d’água até a construção da central hidroelétrica de Kárahnjúkavirkjun. Durante a construção o fluxo de água foi reduzido, revelando por fim o desfiladeiro.
Durante um roteiro de viagem há duas maneiras de aceder ao desfiladeiro:
-do lado Oeste da Ring Road nr. 1 virar para a estrada nr. 923. Conduzir até a Quinta de Grund, onde há um parque de estacionamento. 5 minutos a pé chegará ao desfiladeiro. Embora existam cordas para auxiliar a descida, lembre-se sempre que é íngreme.
-do lado Este, poderá chegar ao desfiladeiro e descer até ao rio. Só precisa conduzir até à ponte da Quinta de Klaustursel, na estrada nr. 923. Do lado norte da ponte, há um parque de estacionamento onde deve deixar o seu veículo. Terá então que atravessar a ponte a pé e caminhar quase 5 km para chegar ao desfiladeiro.
Depois do desfiladeiro de Studlagil, voltamos para Egilsstadir. O nosso objetivo era chegar à vila montanhosa de Seydisfjordur. Antes de continuarmos o nosso roteiro de viagem para o Sul da Islândia, seguimos então até Seydisfjordur.
A vila é muito famosa por causa da sua igreja azul e da rua com arco-íris pintado no chão. É um lugar encantador, mas mais turistas do que esperávamos. Localizada no estreito de um fiorde, a pequena vila é maravilhosa. Nas proximidades, há uma cascata: a Gufufoss. Vale a pena parar por aqui.
Quando saímos de Seydisfjordur, fomos em direcção ao Sul da Islândia, sempre pela Ring Road nr. 1. Parando aqui e ali para apreciar a vista. Depois de algumas aldeias, paisagens incríveis, estávamos em Vestrahorn. Um dos lugares mais famosos do país. Como não queríamos pagar para entrar, aproveitamos alguns sítios próximos para tirar fotografias.
Há também uma pequena vila Viking, Stokksnes. Como é terreno privado, para entrar é necessário pagar.
O ambiente envolvente é extraordinário. Portanto, aproveite cada momento. Não é preciso pagar qualquer taxa para abraçar a natureza. Para sermos sinceros, adoramos a vista para o Vestrahorn à distância. Torna-o tão imponente.
Como estavámos um pouco atrasados, chegamos a Hofn já mais tarde. Porém, não queríamos ficar aqui. Apenas demos uma volta à vila e seguimos viagem.
Acabamos por passar a noite num local perto da estrada. Estava escuro, mas podíamos ouvir os pássaros e cisnes não muito longe. Usamos a app Park4night para encontrar este lugar. Com certeza, faz toda a diferença se estiverem a viajar.
Dia 2 – Histórias de Terras gélidas
Pretendíamos um dia tranquilo, por isso não colocamos muitas coisas no nosso roteiro de viagem. Acordamos perto de Hofn com uma vista mais maravilhosa. Queríamos muito estar por Vík í Múrdal à noite. O Sul da Islândia foi uma agradável surpresa.
Estava a chover. Mas, estávamos muito animados, pois o dia seria promissor. No nosso roteiro para visitar agendamos:
- Lagoa Glaciar de Jokulsárlón;
- Diamond beach;
- Desfiladeiro de Fjadrárgljúfur
Lagoa Glaciar de Jokulsárlón & Diamond Beach
Foi o nosso primeiro ponto de paragem. Nunca na nossa vida inteira, pensamos que iríamos ver de perto uma lagoa glacial. Estavámos em êxtase.
A natureza é tão incrível. Jokulsárlón faz fronteira com o Parque Nacional Vatnajokull. Onde está localizado o grande glaciar Vatnajokull. Os icebergs que vemos em Jokulsárlón vêm do glaciar Breidamerkurjokull.
As focas podem ser vistas por aqui. Tiram proveito da grande quantidade de peixe na lagoa para se alimentarem.Vimos algumas por lá. Muitas espécies de pássaros também aproveitam a abundância de alimento. É possível fazer passeios de barco na lagoa entre abril e outubro. Ou para os mais aventureiros existem excursões às grutas de gelo, entre meio de outubro e março.
A cor azulada única da lagoa glaciar deve-se à sua composição de àgua salgada com àguas doce. Isto acontece porque a lagoa está conetada com o mar.
Alterações Climáticas…
Com o aumento da temperatura global, sítios como glaciares ficam vulneráveis. O aquecimento trás consequências como o derretimento do gelo no mar e dos glaciares, aumento do nível do mar, crescimento acelerado da vegetação e mudanças nas rotas migratórias dos animais.
Não é diferente na Islândia. Há placas de informação para consciencializar sobre este assunto. Por favor, esteja consciente disso. Seja um turista responsável.
Diamond Beach
A bela praia de areia preta no Sul da Islândia fica mesmo ao lado da lagoa glaciar Jokulsárlón. Os pedaços de gelo que vemos na praia vieram da lagoa glaciar. Como a lagoa e o Oceano Atlântico estão conetados, os icebergs são empurrados até o oceano.
As ondas vão polindo os icebergs até estes voltaram para a praia. Todas as vezes que visitar a Diamond beach será diferente. A praia é um local muito popular. Portanto, ele deve ser incluído em qualquer roteiro de viagem. Quando visitamos havia, de fato, imensas pessoas.
Conselho de segurança…
Nem é preciso dizer que é perigoso tentar subir os icebergs. Pode até ser fatal! É um comportamento errado fazer isto, colocando a vida em risco. Por favor, não seja estúpido.
Depois de dois lugares alucinantes, continuamos a conduzir pela Ring Road nr. 1. Apesar, de sempre que podíamos parávamos, nos miradouros para apreciar a paisagem gélica natural. Alguns dos sítios que vimos foram:
- a lagoa glaciar de Fjallsárlón onde se pode ver icebergs flutuantes ou realizar um passeio de barco;
- Svínafellsjokull com a sua espetacular forma. É possível fazer uma caminhada aqui. A série Guerra dos Tronos e o filme Interstellar foram filmados por cá;
- Falljokull de fácil acesso mesmo para caminhadas. As grutas de gelo são das melhores.
Outro destaque do nosso dia foi o desfiladeiro de Fjadrárgljúfur. Sonhamos com este à já muito tempo. E adivinhem? Não decepciona.
Aqui estão alguns fatos sobre esse assunto:
-o desfiladeiro é enorme, com cerca de 100 metros de profundidade e dois quilômetros de comprimento;
-a rocha é principalmente palagonita de data do período da Era do Gelo
-bem escondidas no desfiladeiro estão as cascatas;
-há um caminho a pé pela beira do desfiladeiro; Aí poderá caminhar dentro deste na maior parte do tempo;
-o desfiladeiro de Fjadrárgljúfur esteve temporariamente fechado até junho de 2019 devido ao excesso de turismo.
Em Fjadrárgljúfur, encontramos um guarda florestal, a quem podemos recorrer para informações. Perguntamos se era possível pilotar o drone, porque não vimos nenhuma sinalização de proibição. A senhora muito simpática deu-nos uma boa localização para aproveitar ao máximo o desfiladeiro sem incomodar outras pessoas. Ela ficou muito feliz por termos perguntado, e até passamos um tempo à conversa sobre a Islândia.
Quanto ao resto do dia, acabamos por alcançar Vík í Mýrdal. Antes de explorar a vila, fomos à praia de Reynisfjara. O lugar estava cheio de turistas. Talvez seja sempre assim, a qualquer hora do dia.
Este ponto turístico é dos mais bonitos do país. As enormes colunas de basalto, o som das ondas do Atlântico e o deslumbrante panorama tornam-na uma das praias mais atraentes da Islândia. Uma vez na praia, pode-se observar grandes rochedos conhecidos como Reynisdrangar. Estes rochedos são muito populares no folclore islandês, com histórias fabulosas.
Conselho de segurança…
As ondas em Reynisfjara, são violentas é preciso estar consciente disto. Por vezes aparecem quando menos se espera. Com as dramáticas mudanças na maré, as correntes marítimas são fortes e com a capacidade de arrastar pessoas mais descuidadas.
Acidentes fatais têm ocorrido, portanto, tenha cuidado. Mantenha sempre a distância e tente não virar as costas às ondas
No caminho de volta a Vík í Mýrdal, paramos em Reyniskirkja. A pequena igreja com as montanhas gigantescas atrás é para nós uma das mais bonitas que vimos no país.
De volta a Vík í Mýrdal, passamos a noite no parque de campismo. As instalações são ótimas. Por exemplo, pode-se até cozinhar dentro do espaço comum. Estava muito vento. O tempo pode mudar rapidamente na Islândia, portanto, esteja sempre alerta.
Dia 3 – À descoberta das cascatas
De manhã, o vento estava menos forte, mas algumas nuvens escuras insistiam na chuva. Começamos o nosso roteiro de viagem e fomos a três famosas cascatas do sul da Islândia:
- Skógafoss;
- Seljalandsfoss;
- Gljufrabui.
Skógafoss
Esta é uma das maiores cascatas do país. Quando está sol e devido à quantidade de spray produzido, é possível ver um arco-íris.
É permitido ver a cascata de cima, só terá que subir as escadas à direita. Se gosta de fazer caminhadas, no lado este, existe um caminho que leva até Fimmvorduháls.
Para nós, Skógafoss é uma das cascatas mais deslumbrantes da ilha.
Skógafoss e a lenda do baú do tesouro…
Segundo as crenças locais, Prasi Pórólfsson, foi o primeiro Viking a instalar-se neste lugar. Na época, ele enterrou um baú, numa gruta atrás da cascata. Depois de muito procurarem, as pessoas locais finalmente o encontraram, mas só conseguiram agarrar um dos aros do baú.
O baú viria a desaparecer. O aro foi oferecido à igreja local, Skógakirkja. Atualmente, o aro está em exibição no museu Skógar. A igreja antiga, Skógakirkja, foi consagrada em 1980 sendo que a igreja atual pertence ao museu.
Seljalandsfoss & Gljufrabui
Sempre a conduzir pela Ring Road nr. 1 fomos passando por vários pontos turísticos. Um deles a Ásólfsskálakirkja. Outra igreja islandesa rodeada por uma paisagem estrondosa.
Na cascata de Seljalandsfoss, há um parque de estacionamento que é preciso pagar para entrar.
Conselho de Viajante…
Não estacionem no parque de Seljalandsfoss. Continuem, e alguns metros à frente, na estrada 249 existe uma placa que indica o “parque de campismo de Hamragardar”. Aí. têm do lado esquerdo pequeno espaço para estacionar sem pagar.
Depois de estacionar, a Gljufrabui fica mesmo nas proximidades. A cascata já foi uma das jóias mais bem escondidas da Islândia. Agora, não o é mais. A Gljufrabui está escondida dentro de um desfiladeiro, embora possamos vê-la do lado de fora.
Se quiser entrar, é preciso lembrar-se que irá ficar molhado. É imprescindível o calçado impermeável e uma capa de chuva. Nós não entramos, pois havia muitas pessoas à espera para isso.
A partir desta cascata do Sul da Islândia, pode-se facilmente chegar à Seljalandsfoss. Basta, seguir um pequeno trilho pelo vale, cerca de 2 minutos. A vista é tão agradável que vale cada segundo de caminhada.
Seljalandsfoss é totalmente cercada, o que significa que pode-se caminhar por detrás da cascata. Algo único, não é? Bem, se não fosse pela fila extensa, também tentaríamos. Enfim, apesar de tudo Seljalandsfoss é fascinante. Obrigatório visitar.
No nosso penúltimo dia e cansados da frenética viagem pela Islândia, queríamos fazer algo diferente. Até ao momento, ainda não tínhamos experimentado as águas geotermais. Decidimos deixar para os últimos dias.
A Blue Lagoon é a mais conhecida sendo o preço superior a outras. Por isso, optamos pela Secret Lagoon, em Flúdir. Uma boa escolha. A área geotermal perto de Flúdir foi construída em 1891. Aqui encontra-se a piscina mais antiga da Islândia.
Reservamos online, apenas 1 hora antes de chegarmos. É aconselhável fazê-lo. Não estava muito cheia. Perto da natureza, com uma piscina apenas, mas pareceu-nos muito autêntica e o preço era razoável.
Os balneários eram limpos e o piso aquecido. Cada pessoa tem um armário, incluído na admissão, onde pode colocar os seus valores. No interior, têm um pequeno café, onde pode-se comer ou beber alguma coisa. Além disso, há um gêiser perto da piscina. Pode ser visitado sem qualquer custo adicional. Basta fazer uso do pequeno caminho sinalizado, para observá-lo.
Passamos o resto da tarde aqui, a relaxar.
Depois de sairmos da Secret Lagoon e a apenas alguns metros de distância, estacionamos a carrinha na beira da estrada. Havia uma cerca e cavalos islandeses passeavam. Para nossa surpresa, eles vieram diretos ao sítio onde estávamos. São super amigáveis.
A noite foi passada no parque de campismo de Hveragerdi. Entretanto, não tivemos muito tempo para explorar os arredores. No entanto, até onde podermos averiguar, há uma área de águas geotermais próxima ao rio de Reykjadalur.
Aqui pode-se usufruir, sem custo, das águas quentes. Apenas é preciso caminhar. Lembre-se que não dispõe de balneários. Talvez este local seja mais aconselhável no verão.
Dia 4 – Um adeus à Terra do gelo & fogo
No nosso último dia na Islândia, não tínhamos muito para fazer. Estava a chover e também muito ventoso. Alguns voos foram cancelados pela manhã. Portanto, tivemos que repensar o nosso roteiro de viagem de acordo com o clima que se fazia sentir.
De volta à Ring Road nr. 1 até Reykjavik, sempre que o tempo permitia paravámos. O Sul da Islândia foi sensacional. Mas, com tão pouco tempo e muito para explorar vamos ter que voltar. Já na capital, passamos pela icônica igreja, Hallgrímskirkja antes de irmos para o escritório da Happy Campers.
Já nas instalações, eles dispõe de um shuttle para levar os turistas ao aeroporto. É bastante útil. Passamos a tarde no aeroporto, antes de voar com a Wizz Air. Como o vôo era só à noite, algo mágico aconteceu.
Vimos auroras boreais do avião! Que inacreditável! Os passageiros estavam em êxtase. A tripulação de cabine da Wizz Air foi muito paciente. E até o nosso piloto tirou algum tempo para falar com os passageiros, para que desfrutássemos a vista. Que momento memorável!
Se realmente quer ver auroras boreais do avião, como nós, reserve já o seu vôo noturno com a Wizz Air.
Terminamos da melhor maneira a nossa viagem pela Islândia. Ficamos realmente surpreendidos com o país. Ultrapassou todas as nossas expectativas. A Islândia é um verdadeiro paraíso às vezes chega a ser difícil expressar tudo o que vimos. Desde a Arctic Coast Way, no Norte até ao Sul da Islândia, qualquer parte do país deve ser incluída num roteiro de viagem.
Quando visitar a Islândia?
A verdadeira resposta para esta questão é: o ano inteiro. Qualquer altura do ano é boa para visitar a Islândia e a cada estação verá um país diferente.
Isso é tão esplêndido. Não estará apenas num dos países mais diversificados do mundo, como também poderá desfrutar de experiências diferentes a cada estação.
Inverno
- Gelo e neve
- Menos luz
- Estradas secundárias cortadas
- Preços mais baratos para aluguer de veículos e acomodação
- Época das auroras boreais
- Menos turistas
- Excursões a grutas de gelo e glaciares
Verão
- Tempo mais quente
- Experienciar o sol da meia-noite
- Possibilidade de ver puffins
- Grande probabilidade de encontrar baleias de diferentes espécies
- As Highlands estão abertas
- Festivais de verão
- Possibilidade de acampar
Como se deslocar?
Deslocar-se pela Islândia não é a algo muito difícil. É um país relativamente pequeno quando comparado com outros. Embora algumas partes do país sejam isoladas e assim mais difíceis de alcançar. Abaixo encontra-se tudo o que precisa saber sobre este assunto:
Alugar um veículo
Pode ser um carro, uma carrinha, uma caravana ou um veículo 4×4. Esta é a melhor maneira de se movimentar. Depende apenas do tempo que tem disponível. Desta maneira poderá visitar quase todos os sítios que pretender.
Alugamos uma carrinha com nossos amigos da Happy Campers. Eles eram uma fonte confiável de informações e ajudaram-nos com tudo o que precisávamos. Primeiro, existem algumas regras que deve-se seguir. Como por exemplo, conduzir fora de estradas marcadas é proibido.
Our tiny van from Happy Campers blending in the landscaping.
Para abastecer a nossa carrinha, apenas parávamos nas bombas de gasolina e tínhamos três opções:
- pagar em dinheiro, apenas em algumas bombas de gasolina. Perguntar sempre aos empregados;
- pagar com cartão de crédito. É a melhor opção, e ainda tem estações de serviço self-service;
- comprar um cartão pré-pago e usá-lo nas várias localizações.
Por favor, verifique sempre o safe travel.is antes de se fazer à estrada. Além disso, qualquer problema, existe uma app chamada 112 que pode ser usada para entrar em contato com as autoridades em caso de emergência.
A nossa carrinha era segura, se tivessemos algum problema, bastava entrar em contato com nossos amigos do Happy Campers. Eles imediatamente ajudavam-nos. A carrinha tinha um sistema de rastreamento por GPS, assim podiam ver onde estávamos. Podem reservar com eles, têm grande variedade de veículos e boas promoções durante todo o ano.
Voar (Voo doméstico)
Isso é possível, mas apenas para algumas vilas. Como Akureyri no Norte ou Egilsstadir a Este ou mesmo Isafjordur nos fiordes Ocidentais.
Normalmente, os turistas não usam voos domésticos. Não são muito baratos e o objetivo de visitar a Islândia é fazer-se à estrada.
Para chegar à Islândia, voamos com a Wizz Air a partir do Reino Unido e adoramos. O objetivo principal da companhia é a orientação para o valor, centrada na inovação em todo o percurso da viagem do cliente. Desta maneira é possível assegurar voos de baixo custo a todos os viajantes.
A Wizz Air iniciou o seu serviço no Reino Unido há mais de 12 anos e agora opera 80 rotas em 9 aeroportos do país. A companhia aérea oferece vários vôos, com horários às segundas, quartas, quintas, sextas e domingos, de Luton, Londres para Reykjavik, com a tarifa mais baixa a partir de £39,99.
(só ida, incluindo todos os impostos, taxas não opcionais e mala de cabine). Para mais informações sobre as rotas da Wizz Air ou para reservar, visite wizzair.com/pt-pt.
Autocarros
As principais vilas da Islândia têm serviços de autocarro. Os autocarros são uma boa opção no verão, mas, em outras estações do ano, pode não ser rápido.
Existem passes de autocarro que permitem o acesso a uma determinada rota à sua escolha, num período específico. Mais uma vez, esta é uma boa opção para vilas como Akureyri, Mývatn, Hofn, Vík ou as Highlands.
Pode-se comprar os bilhetes online, no principal terminal de autocarro da BSI na capital ou na maioria dos postos de turismo. Aqui estão algumas das empresas de autocarros:
Ferries
Não é para todos. Mas existe ferries entre a Dinamarca e a Islândia, operam desde o final de março até ao final de mês de outubro. Alguns param nas Ilhas Faroé.
Vimos alguns veículos com matrículas Dinamarquesas. A companhia responsável pelos ferries é a Smyril Line.
Também existem diversos ferries que fazem a conexão às ilhas vizinhas. Para mais informações, só precisa dirigir-se ao escritório do turismo local.
Algumas dicas para planear uma viagem ao Sul da Islândia:
-As road trips na Islândia vão fazê-lo querer parar a cada 5 minutos. Portanto, é importante planear mais tempo para ir de um ponto a outro.
– É importante verificar a luz diária e tentar chegar ao destino final antes do sol se pôr. Há muitas pessoas que não conseguem conduzir no escuro, e isso pode ser um problema.
– Sempre, mas sempre veja as condições da estrada. É proibido conduzir fora das estradas assinaladas. Algumas estradas, como as F, são abertas por um curto período de tempo (junho a setembro) e apenas para veículos 4×4.
– Outra dica obrigatória é todos os dias ver a meteorologia. O tempo pode ser bastante imprevisível no país. Nós íamos vendo a meteorologia ao longo do dia, para ter a certeza de que poderíamos conduzir na rota planeada.
– Respeite a sinalização e as barreiras, é a regra número um para sua segurança.
– Se vai visitar um local turístico o melhor é ir cedo.
– Para atividades muito procuradas, reserve antes de ir, caso contrário, pode não ter lugar disponíveis.
– Não precisa levar imensa roupa para a Islândia, a chave é utilizar camadas.
– Não compre garrafas de água. Há água potável disponível em qualquer torneira, basta levar a sua garrafa.
A Islândia foi um dos países mais incríveis que visitamos até agora. Viajamos por todo o país, fizemos a Arctic Coast Way, a Norte e ainda o Sul da Islândia. Embora tenhamos explorado uma grande parte da ilha, com certeza voltaremos em breve por ainda há muito para descobrir.
Já visitaram a Islândia? Gostávamos de saber tudo. Algum questão sobre o roteiro ou tudo o que possamos ajudar deixem-nos mensagem abaixo.