
Singapura é cidade-estado conhecida como ‘a pérola da Ásia’. É tão diversificada que chega a ser difícil pensar num roteiro de viagem por Singapura. No entanto, o melhor é escolher um pouco de tudo. As opções são entre uma Singapura étnica, moderna, verde, histórica e dedicada a diversão. Estão deverão ser as melhores escolhas para um roteiro de viagem por Singapura.
O país é dos mais modernos e desenvolvidos que conhecemos na Ásia. Só por isso já podem imaginar que seja também dos mais caros. Por outro lado, está também entre os mais seguros do mundo. Talvez pela existência de leis bastante apertadas.
Aqui, em Singapura, encontra-se um maiores centros financeiros do mundo. Mas, nem sempre foi assim. No passado, com poucos recursos naturais não parecia existir grandes perspectivas de futuro. Quando se tornou um estado autónomo, e sob a liderança de Lee Kuan Yew foi catapultado para o top. A localização estratégica, numa rota comercial fez toda a diferença.
O excelente sistema educacional, o incentivo para atrair empresas estrangeiras, a polivalência dos seus cidadãos, o investimento social, habitacional e na saúde contribuíram igualmente para um crescimento económico.
A verdade é que quem visita o país não fica indiferente. Mesmo para quem não gosta de sítios mais industrializados ficará surpreendido. Não sendo dos mais baratos da Ásia, merece pelo menos uma vez na vida uma visita. Desta maneira, sentimo-nos tentados a visita-lo e aqui podem encontrar o no roteiro de viagem por Singapura.
Dia 1 | Chegada a Singapura
Chegamos a Singapura vindos de Bali. A opção de voos são muitas e com bons preços. Para além disso Singapura é um hub para a Europa. Assim sendo foi o nosso destino final antes de voltarmos a Portugal.
Mal chegamos e depois de deixar tudo no hotel fomos explorar a cidade. No nosso roteiro de viagem por Singapura estava incluído a zona de Chinatown e Little India. Sem perdemos tempo, foi para lá que fomos explorar esta fusão de culturas.
Little India

A zona de Little India está em qualquer roteiro de viagem por Singapura. Aqui podemos ver de perto toda a cultura indiana e a sua relação com esta cidade. Restaurantes de curry, lojas, vários templos tornam o local frenético. Little India é todo um mundo de cor, cheiros, sabores, para despertar os nossos sentidos. Sorrisos autênticos e palavras simpáticas fazem desta zona uma das mais visitadas.
Nós simplesmente adoramos templos Hindus. O primeiro onde fomos foi o Sri Veeramakaliamman Temple. Mas, não podem deixar de incluir num roteiro de viagem por Singapura, o Sri Srinivasa Perumal Temple. Recomendamos também o Temple of 1000 lights, que neste caso é budista.
A casa de Tan Teng Niah deve ser um dos edifícios mais fotografados em qualquer roteiro de viagem por Singapura. Tudo por causa da sua colorida fachada. E o Mustafa Centre é muito procurado para compras.
Em Little India existe também uma mesquita, Abdul Gafoor. Construída por comerciantes muçulmanos do sul da Índia. Um templo chinês dedicado à Deusa da misericórdia, mostra que esta zona de Singapura tem influência de outras culturas.
Chinatown

Chinatown é uma das zonas mais atarefadas da cidade. Combina história e cultura, com muitos sítios para visitar, restaurantes e lojas. Quando pensamos no roteiro de viagem por Singapura, Chinatown foi quase obrigatório.
O mais conhecido templo aqui é o Buddha Tooth Relic Temple. Um templo de 4 andares, com uma stupa em ouro de 2 metros. Às terças e quinta há visitas guiadas em inglês e de graça. No segundo andar uma casa de chá é usada para relaxar.
O mais antigo templo desta zona é o Thian Hock Keng Temple. É um templo taoísta-budista. Com elaboradas portas, vigas decoradas e painéis folheados a ouro.
Em Chinatown não se pode perder, o Hong Lim Park, localizado no centro. Para a melhor vista nesta parte da cidade, o The Pinnacle @Duxton é o ideal. Está localizado no maior edifício residencial do mundo, custa 5 SGD (4 USD/3 €) e só são permitidas 200 pessoas por dia.
Quanto a museus em Chinatown, o Red Dot Design Museum, a Singapore City Gallery e a Baba House merecem uma visita. Antes do jantar ainda tivemos tempo para passear pelo Chinatown Street Market. Um mercado de rua onde se encontra todo o tipo de coisas e onde inclusive tem também um espaço dedicado à gastronomia.
À hora do jantar aproveitamos que estávamos na zona e fomos ao Maxwell Food Center. No interior do espaço, existem várias bancas de comida. É uma boa opção para quem quer poupar na alimentação. Ainda antes do dia acabar e regressarmos ao hotel, tivemos templo para passear pelo business district de Singapura. Apenas percorrermos algumas das suas ruas a pé, deixando-nos surpreender.
Dia 2 | Explorando a cidade
No segundo dia pela cidade, quando elaboramos o roteiro de viagem por Singapura, o nosso objectivo era apesar de acordarmos cedo, relaxar pela manhã. Nesta perspectiva resolvemos visitar o Jardim Botânico de Singapura. E de tarde deixar opções em aberto para explorar outras áreas da cidade.
Sendo que ao final da tarde/noite queríamos assistir ao tão aguardado espectáculo de luzes do Marina Bay. Já que no primeiro dia não foi possível, pois não chegamos a tempo e tivemos que repensar o nosso roteiro de viagem por Singapura.
Jardim Botânico de Singapura

O Jardim Botânico de Singapura inaugurado em 1859 é um importante centro de investigação e conservação de plantas. Este lugar é Património Mundial da Unesco. Mantêm muitas das suas estruturas originais, o que permite seguir a evolução dos jardins botânicos tropicais criados pelos colonizadores britânicos.
Passamos a manhã inteira a explorar todos os recantos. Apesar do Gardens by the Bay ser bastante popular e ter uma imensa variedade de fauna, o Jardim Botânico não deve ser excluído do roteiro de viagem por Singapura. Não planeamos antecipadamente as zonas a visitar. E o melhor é mesmo isso, vaguear e deixar-se encantar pela naturalidade do local.
Apesar de não termos visto muitos turistas, a população local adora o jardim. De manhã, bem cedo praticam desporto, vimos famílias a fazerem piqueniques, passeios ou simplesmente a descansar numa das muitas sombras. Existe um espaço dedicado às crianças também, o Jacob Ballas Children’s Garden.
Numa outra parte do jardim, um palco em formato de concha gigante abriga concertos e peças de teatro. Há várias esculturas espalhadas ao longo do recinto.
O Jardim das Orquídeas, é um autêntico sucesso, uma vez que esta é símbolo nacional. Este é um dos maiores jardins de orquídeas do mundo. Como infra estruturas o jardim conta com casas de banho públicas, uma food court na entrada pelo Tanglin Gate e ainda vários restaurantes.
Existem diversas entradas no Jardim Botânico, as principais são:
-Tanglin Gate;
-Burkill Gate;
-Nassim Gate;
-Cluny Park Gate;
-Bukit Timah Gate

A entrada é gratuita nas diversas áreas. Apenas o Jardim das Orquídeas é pago. O horário do Jardim Botânico é todos os dias das 5 da manhã até à meia-noite. Para o Jardim das Orquídeas, das 8:30h às 19h (bilheteiras fecham às 18h) todos os dias.
O Jacob Ballas Children’s Garden abre das 8h às 19h de terça a domingo, nos feriados funciona também à segunda.
Orchard Road e Clarke Quay
Depois de passarmos uma bela de uma manhã pelo Jardim Botânico, fomos explorar um pouco da Orchard Road. Afinal estávamos por perto e como já era hora de almoço aproveitamos a ocasião também. Gostamos de deixar em aberto opções no roteiro de viagem por Singapura.
Aqui encontra-se basicamente o distrito comercial de Singapura. Com longas avenidas ostentando centros comerciais. Podemos ver edifícios com arquitectura sensacional e diversas actividades, sobretudo para as famílias.
O Fort Canning, no coração da cidade, é o parque mais perto. Mostra-nos o quanto Singapura é dedicada aos espaços verdes. O museu Nacional de Singapura e o museu de Arte de Singapura são dois dos espaços a ter em conta aqui. Não menos importante é a Emerald Hill Road. É a antiga zona residencial dos peranakans (descendentes de imigrantes chineses e malaios). Construída entre 1900 e 1920, preserva ainda todas as suas características.
A zona de Clarke Quay é famosa pelos seus restaurantes de frente para o rio, bares e clubs. É a área mais boémia de Singapura. Era quase final da tarde quando chegamos ao Merlion. Aquele que é o símbolo de Singapura. Está disposto numa estátua de 8,5 metros com corpo de um peixe e a cabeça de um leão que cospe água.
Todos querem fotografar junto ao Merlion, sejam turistas ou população local. Este está incluído obrigatoriamente em qualquer roteiro de viagem por Singapura. Mas, acaba por ser um dos sítios mais cansativos para fotografar. Ainda a percorrer esta zona, vimos o teatro da cidade, chamado de Esplanade. Atravessamos na Helix Bridge, uma ponte pedestre com um design único. A ponte foi inspirada na estrutura de ADN humana.
Do outro lado encontramos o Art & Science Museum, uma referência em qualquer roteiro de viagem por Singapura. Um museu dedicado à arte e à ciência, sendo dos poucos deste género no mundo. O edifício é impressionante quer por dentro como por fora. O formato é de flor de lótus com uma base redonda e 10 extensões referidas como ‘dedos’, onde se encontram várias galerias. No total são 21 galerias com exibições permanentes e outras que vão mudando ao longo do ano.
O edifício é também ele pensado de forma sustentável. A água da chuva é colhida e canalizada para reciclar e ser reutilizada nas casas de banho. Há ainda mais para descobrir nesta zona, como a roda gigante de Singapura, vários parques, centros comerciais, entre outros.
De realçar que todos os anos é realizado o i Light Singapore. É um festival que celebra a sustentabilidade de Singapura e onde obras de arte luminosas são expostas por artistas locais. A área do Marina Bay é o palco principal do evento. Na altura da nossa visita estavam a colocar algumas das estruturas. No último dia ainda assistimos a um ensaio que iria iluminar o Art Science Museum.
Marina Bay: Espectáculo de luzes

Uma vez que já estávamos por esta zona, resolvemos ficar mais algum tempo. O objetivo era assistir ao espectáculo de luzes do Marina Bay.
O conceituado espectáculo de luzes do Marina Bay é um dos mais concorridos em Singapura. Nomeado de Spectra – a light and water show, é um espectáculo de luzes, água e música. Durante 15 minutos imagens são projectadas sobre jactos de água e, combinadas com efeitos de luzes.
Aqui conta-se uma história, é a jornada da vida. Reflecte como Singapura se tornou a cidade cosmopolita que vemos hoje. Chegamos um pouco antes de começar o espectáculo. Queríamos instalar-nos num bom local, afinal já começava a juntar muitas pessoas. Depois de contemplarmos, o nosso veredicto é sem dúvida positivo. São 15 minutos de intensidade, não deixem de presenciar.
A estrada é gratuita. Os melhores locais para assistir são em frente ao Crystal Pavillion e no Marina Bay Shoppers.
Horário: De segunda a quinta às 20:00h e às 21:00h;
Sexta e sábado às 20:00h, 21:00h e 22:00h.
(O horários dos espectáculos podem variar)
Dica de Viagem:
Apesar de não termos conseguido visitar todas as áreas de Singapura, achamos que devem acrescentar nos roteiros se tiverem tempo disponível, as zonas de Bugis e Kampong Glam. Tudo depende do número de dias mas, são opções a ter em conta.
Dia 3 | Visitar o Gardens By the Bay

O Gardens by the Bay é uma maravilha no que trata a sustentabilidade. É um dos locais mais visitados na cidade, não só por amantes da natureza mas, por público em geral. Aliás, todo e qualquer roteiro de viagem por Singapura deve incluir este local.
Localizado muito perto do Marina Bay Sands, este local tem ultrapassado todas as expectativas em termos turísticos. O Gardens by the Bay apresentam-se em duas áreas principais. Uma delas é gratuita e a outra apenas acessível através da compra de bilhete.
Qualquer uma das duas vale tanto a pena, nós ficamos maravilhados. Podemos dizer mesmo que vale totalmente o dinheiro despendido. Estão ainda divididos em três grandes ecossistemas, são eles a Cloud Forest, o Flower Dome e Supertree Grove.
Cloud Forest

A Cloud Forest no seu interior esconde a maior cascata artificial do mundo. Com cerca de 35 metros de altura é uma estrutura impressionante. Toda a sua atmosfera envolvente é de floresta tropical.
É recomendado subir até ao cimo da cascata pelas várias plataformas existentes. A oportunidade para descobrir a biodiversidade única do local é elevada.
Ficamos visivelmente impressionados quando entramos e nos deparamos com uma cascata enorme. Exploramos cada recanto, a sensação de estar realmente numa floresta tropical é bem realista.
Informações Úteis
Preço de entrada: Para o Cloud Forest + Flower Dome
Adulto/Sénior – 28 SGD (20 USD/18 €)
Crianças (3-12 anos) – 15 SGD (11 USD/9 €)
Horário: Diariamente das 09:00h às 21:00h (Último bilhete e entrada às 20:00h)
Flower Dome

O Flower Dome é a maior estufa em formato cilíndrico do mundo. É composto por 9 áreas de jardins do mundo, representando os vários continentes.
Podemos ver árvores como baobás, cactos no jardim das suculentas, diferentes espécies de flores e até mesmo as nossas conhecidas oliveiras, uma vez que possuí um jardim mediterrâneo.
É comum diversos tipos de eventos ao longo do ano. Por exemplo, na altura da nossa visita existia uma áreas dedicada ao Japão e às suas cerejeiras em flor. Tinha também representações das tradicionais cerimónias japonesas de chá e ainda workshops de kawaii (as lancheiras japonesas).

Informações Úteis
Preço de entrada: Para o Cloud Forest + Flower Dome
Adulto/Sénior – 28 SGD (20 USD/18 €)
Crianças (3-12 anos) – 15 SGD (11 USD/9 €)
Horário: Diariamente das 09:00h às 21:00h (Último bilhete e entrada às 20:00h)
Supertree Grove

A zona das Supertree Grove é das mais procurada. Especialmente à noite para o espectáculo de luzes. Ocorre todos os dias, entre as 20:00h e as 21:00h e o tema do espectáculo vai mudando todos os meses.
Estas árvores metálicas são compostas por cerca de 700 espécies variadas de plantas. Foram pensadas para fazer uso dos recursos naturais. Recolhem água da chuva para ser usada noutros pontos do complexo e acumulam energia através dos painéis fotovoltaicos.
A área envolvente das Supertree Grove é gratuita à excepção do OCBC Skyway. Uma ponte de 128 metros a 22 metros do chão, que faz a ligação entre as várias árvores. Foi construída com o objectivo de dar aos visitantes uma sensação de flutuar acima do chão. A perspectiva é fantástica.
Todo o espaço envolvente das Supertree Grove achamos mágico. Visitamos mais ao final da tarde com o intuito de ficar para o espectáculo das luzes. Optamos por não pagar e não fomos ao OCBC Skyway.
Informações úteis
Supertree Grove – Preço de entada: Grátis
Horário: Diariamente das 05:00h-02:00h
Espectáculo das luzes – Preço de entrada: Grátis
Horário: Diariamente das 19:45h às 20:45h
OCBC Skyway – Preço de entrada: Adultos – 8 SGD (6 USD/5 €)
Séniores (igual ou superior a 60 anos) – 8 SGD (6 USD/5 €)
Crianças (3-12 anos) – 5 SGD (4 USD/3 €)
Horário: Diariamente das 09:00h às 21:00h (Último bilhete e entrada às 20:00h)
Existem outras zonas no Gardens By the Bay como os Heritage Gardens. Aqui podemos descobrir toda a história de Singapura. Para o efeito existem vários jardins, chinês, indiano e malaio.
O World of Plants foi projectado para os visitantes saberem mais sobre as plantas. Existe um pavilhão dedicados a plantas do deserto, uma zona para para famílias onde as crianças têm programas educacionais. Há também alguns lagos como o Drangonfly e o Kingfisher.
Todo o complexo do Gardens by the Bay foi pensado de forma a ser sustentável e eficiente no que diz respeito ao uso de energia e de água. Por exemplo, um ambos conservatórios foi usado vidro especial para minimizar a passagem de luz solar. Soluções de refrigeração do ar, desumidificação e eficiência energética para reduzir ao máximo o seu consumo são outras das características.
Os lagos representam um papel crucial, incorporando processos e funções ecológicas. Funcionam como sistema de filtração natural e foi projectado para ser igualmente uma extensão do reservatório. Isto é, o escoamento de água dos jardins é captado pelo sistema do lago, limpo por plantas aquáticas e posteriormente usado na própria irrigação para os jardins.
Resumidamente, eis o que podem visitar no Gardens By the Bay:
-Flower Dome
-Cloud Forest
-Supertree Grove
– OCBC Skyway
– Dragonfly & Kingfishes lakes
– Bay East Garden
– Art Sculptures
– Far East Organization Children’s Garden
– Sun Pavilion
– Heritage Gardens
– The Canyon
– World of Plants
O Gardens by the Bay é sem dúvida uma obra impressionante. E também a prova que a engenharia pode ser usada de forma sustentável. Já ganhou muitos prémios nesse sentido e demonstra-nos que cidades podem ser pensadas de forma ecológica.
Para nós que não somos grandes amantes de cidades foi uma agradável surpresa. E uma esperança para que num futuro próximo as cidades se desenvolvam neste sentido.
Dica de Viagem:
Devem comprar bilhete antecipadamente pela internet através do website do Gardens by the Bay . Reservem um dia para explorar ao máximo este oásis de sustentabilidade, pois será necessário.
Dia 4 | Um dia em Sentosa

A ilha de Sentosa é um autêntico parque de diversões. Não obstante, também se pode encontrar beleza natural e até é um dos melhores lugares da ilha para a prática de mergulho. Apesar de termos gostado de visitar, talvez se voltassemos a refazer o roteiro de viagem por Singapura e não tivessemos muitos dias, pensaríamos em incluir outros locais em vez deste.
Anteriormente chamada de Pulau Blakang Mati, foi em tempos uma base militar inglesa e uma prisão de guerra japonesa. Desde 1972 tornou-se o que hoje é uma das maiores atracções de Singapura. Uma das curiosidades é ter o ponto mais a sul do continente Asiático. Para além das inúmeras atracções a ilha de Sentosa possuí vários tipos de acomodações para quem quiser ficar por ali alojado e aproveitar ao máximo.
A ilha é acessível através de uma ponte pedestre. Na qual podemos ter uma vista incrível, recomendamos vivamente este percurso. Em 2015 foi inaugurado o teleférico que conecta e facilita a chegada à ilha.
Uma vez em Sentosa, poderá deslocar-se a pé, como nós fizemos. Outra opção ecológica é a bicicleta. Ao longo da ilha existe ainda o eléctrico, pequenos autocarros e um pequeno comboio que podem ser usados.
SEA Aquarium

Este é o maior aquário do mundo e por vezes dizem que é um dos melhores. Mas, tudo isso é muito relativo. Nós não somos muito apologistas deste tipo de atracções. No entanto o aquário tem programas educacionais e visitas guiadas que ajudam a perceber melhor todo o trabalho.
Há ainda um grupo chamado, Guardians of the S.E.A.A que apoia a pesquisa, preservação e educação. Todos os dias unem esforços com a população, organizações, e pessoas com os mesmo ideais para que o habitat marinho seja cada vez mais protegido.
O SEA Aquarium têm mais de 50 habitats. Portanto vão precisas de mais ou menos 1-2horas para visitar tudo. Nós demoramos um pouco mais, uma vez que ainda assistimos à alimentação de tubarões.
Entre os diversos espaços, destacamos o Open Ocean. Um painel acrílico separa-nos da imensidão deste espaço. A sensação é de estar mesmo no meio do oceano. Aqui, existe um guia permanente a explicar a configuração e falar dos vários animais marinhos que ali estão.
É possível obter o certificado de mergulho (PADI) no aquário. As instalações têm ainda um hotel que conecta os hóspedes com o mundo marinho através de quartos duplex. Em que a parte inferior está submersa.
Um restaurante da chef Cat Cora e um salão para casamento compõe as restantes instalações. Tudo com vista para os diversos habitats marinhos.
Universal Studios Singapura

Os parques da Universal Studios são um sucesso em todos os cantos do mundo. Em Singapura não podia ser diferente. Muitas vezes referido como um dos melhores parques desta temática na Ásia, recebe todos os dias imensos visitantes.
O parque tem diversas atracções e algumas delas foram construídas de propósito para o espaço. Existem 7 zonas diferentes para explorar, rodeadas por uma lagoa.
As diferentes zonas são inspiradas em filmes e séries de televisão. Restaurantes, lojas, nada falta no interior do parque.
Nós decidimos não visitar este local, até porque não faz de todo o género de parques que gostamos e porque o nosso orçamento não o permitia. No entanto, se estiverem em família talvez seja uma boa opção. Vimos maioritariamente famílias entrarem no recinto.
Os passes para o Universal Studios Singapura são pagos à parte do passe para Sentosa. Existem vários tipos de passes mas, o mais popular é o Universal Express Pass. É aconselhado comprar os bilhetes com antecedência.
Skyline Luge Sentosa
Quando visitamos Sentosa não tínhamos feito o devido planeamento antecipado portanto faltou-nos ver muitas das atracções. No entanto o Skyline Luge Sentosa foi aquele que quisemos conhecer logo.
A experiência tem duas partes, descer de luge e subir através de teleférico. O luge é basicamente um pequeno carro (parecido aos de karting) onde a pessoa usa apenas os trovões e volante para controla-lo.
O uso de capacete é obrigatório e antes da partida recebemos instruções de como guiar os pequenos carros. É muito simples e muito divertido. Pode ser conduzido por praticamente todas as idades desde que se sintam confortáveis para o fazer.
Depois de chegar à meta, é possível apanhar o teleférico de volta para o ponto inicial. Este tem a particularidade de não ser cabine mas sim, pequenas cadeiras como é comum ver nas estâncias de montanha.
Fort Siloso
O Fort Siloso é onde pode ser encontrada a maior colecção de artigos da II Guerra Mundial em Singapura.
Hoje em dia é um museu militar aberto ao público. Há informação a explicar todo o envolvimento de Singapura na guerra, bem como a ocupação japonesa. O seu nome é de origem malaia, em que Siloso significa ‘pedra’.
O Fort Siloso foi em tempo um ponto estratégico na defesa de Singapura contra invasões. Ainda conserva parte histórica e por isso deve ser visitado por todos aqueles que gostam da mesma. Existe visitas guiadas para percebem melhor todo o contexto.
A visita pode ser iniciada no Skywalk, um trilho pela copa das árvores. A vista é absolutamente incrível. O acesso é feito através de uma enorme torre, no interior, podemos escolher escadas ou um elevador em vidro para nos fazer chegar ao topo.
Para quem tem medo de alturas não é muito aconselhado. Todas as indicações são dadas ao longo do caminho.
Algumas das outras atracções que podem ser visitadas em Sentosa incluí:
-Resort World Sentosa Casino;
-Madame Tussauds
-Adventure Cove Park;
-Tiger Sky Tower;
-O Merlion;
-Royal Albatross;
-Museu Marítimo;
-Parque das Borboletas e Insectos;
-As praias de Sentosa (Palawan, Siloso e Tanjong)
-Sentosa 4D Adventureland
-Sentosa Nature Discovery
-Crane Dance
-Mega Adventure Park.
Para visitar Sentosa é possível comprar bilhetes individuais para cada atracção ou então optar pelos passes. Estes últimos cobrem a entrada numa parte das atracções (tenham atenção que nem todas então incluídas).
Sentosa é enorme, portanto é necessário que haja algum planeamento com antecedência. Comecem por seleccionar as atracções que querem visitar. Assim, será mais fácil depois encontrar o passe adequado.
Existem vários tipos de passes. Na altura optamos pelo Sentosa Fun Pass que podia ser usado em 3 atracções não incluídas em outros passes.
Para mais informações devem consultar a página de Sentosa ou do próprio Resorts World Sentosa.
Sustentabilidade em Sentosa
Uma das grandes preocupações de Singapura é o meio-ambiente. Neste sentido foi desenvolvido todo um plano de sustentabilidade para Sentos. Com a finalidade de salvaguardar o ambiente e conservar a herança natural da ilha.
É de realçar que ainda hoje, Sentosa preserva muitos dos seus espaços verdes. Mesmo para os visitantes foram criadas campanhas e programas educacionais para terem em atenção os problemas ambientais e praticarem turismo responsável.
Aqui podemos encontrar pontos chave de turismo sustentável. Como árvores, património nacional, edifícios coloniais restaurados (alguns de 1800), o único forte militar costeiro do país restaurado, entre outros.
Muitos dos edifícios têm certificado ambiental, existe até um eco hotel, o Siloso Beach Resort. Ao longo do ano realizam ainda eventos para dar à comunidade. Organizações/grupos de caridade de Singapura têm entrada livre ao longo do ano.
Transportes | Como se deslocar
Como pequena ilha que é, Singapura é acessível maioritariamente por avião. O aeroporto de Changi é muitas vezes eleito um dos melhores do mundo e apresenta-se como hub que liga o Ocidente com o Oriente.
A verdade é que é impossível ficar aborrecido neste aeroporto. Há tanto para fazer, tanto para ver. Desde jardins para explorar, cafés, restaurantes, uma cascata, uma piscina e também Wi-Fi.
O sistema de transporte público é um dos melhores do mundo. Existe várias formas de transporte e conexão para os vários pontos.
A rede de comboios (MRT) é composta por 5 comboios que conecta a todas as partes da cidade. Na baixa chega mesmo a ter uma estação a cada dez minutos a caminhar. As linhas estão divididas por cor e o nome de acordo com a orientação.
O preço dos bilhetes depende da distância do percurso. Há ainda um passe, o EZ-Link que existe na versão para 1 (10 SGD/7 USD/6 €), 2 (16 SGD/11 USD/10 €) ou 3 (20 SGD/14 USD/13 €) dias. Este passe é válido para todos os transportes, quer rede de metro, comboios ou autocarros. Pode ser adquirido logo à chegada no aeroporto ou na maioria das estações.
Singapura funciona tão bem que é ainda possível usar cartões bancários (MasterCard) para realizar pagamentos nos transportes.
Os autocarros fazem vários trajectos, por várias partes da cidade, sendo por vezes mais económicos e com a melhor vista. Desta vez não usamos este transporte, a cidade é muito plana, caminhamos bastante mas também usamos o EZ-Link.
Como compramos para 3 dias tivemos que fazer um pequeno ajuste. Mas foi totalmente compensatório. Aconselhamos a compra deste passe se visitarem Singapura.

Não podíamos deixar de referir uma maneira muito ecológica que a cidade adoptou, as bicicletas. Existem várias companhias que alugam bicicletas, e muitos locais usam-nas no dia-a-dia.
Basta terem a aplicação para o telemóvel, criar uma conta pessoal e fazer scan do QR code para desbloquear a bicicleta. Podem usar qualquer uma das bicicletas que vão encontrar sobretudo em estações ou outros pontos da cidade. A partir de 2019 é obrigatório deixar a bicicleta em zonas próprias assinaladas, caso contrario há multas.
Algumas destas companhia até operam em vários países, o que é óptimo para quem quiser poupar em transporte.
Achamos o sistema de transportes de Singapura dos melhores que vimos até hoje. É super eficiente, fácil de entender, rápido, e conveniente.
Acomodação | Onde ficar alojado
Sendo um das coisas mais caras em Singapura é sem dúvida uma tarefa difícil encontrar um bom alojamento e barato. Mas, não é impossível e existem mesmo várias opções. .
Se querem manter o vosso orçamento baixo é preciso pensar bem onde realmente querem ficar. O que vão visitar, se existe transportes públicos por perto ou não, pode fazer toda a diferença.
Os alojamentos mais em conta ficam entre o bairro de Chinatown e Little India. Aqui existe guesthouses e hostels mais baratos do que em outros locais da cidade.
Em Little India as acomodações são mais modestas, o sistema de transporte público é muito bom, a zona é culturalmente rica e está próxima da baixa da cidade.
Chinatown oferece localização central, boa comida, mercados de rua, imensa história e cultura, portanto é outra localização a ter em conta.
Nós ficamos alojados na zona de Geylang no Amrise Hotel. A proximidade da estação de metro de Aljunied foi determinante para esta escolha. Uma vez que reservamos o alojamento muito em cima da nossa chegada, não tivemos grande opção. O nosso melhor conselho seria para reservarem com alguma antecedência. Desta maneira podem optar por outras localizações.
Onde Comer | Melhores locais para comer
Em todos os países, mesmo nos mais caros há sempre maneira de arranjar comida boa e mais barata. O segredo é ficar longe das grandes cadeias de restaurantes e comer onde os locais comem.
Singapura tem alguns food courts, conhecidos localmente como Hawkers centres muito bons. A opção é variada e a comida é saborosa. Portanto usem e abusem destes food courts.
Nos bairros de Chinatown e Little India é onde estão localizados a maioria destes food courts. Mas, também existe mercados com pequenas bancas de comida. Singapura há muito que proibiu a comida de rua, como vemos em outros países. Preferiu concentrar mesmo as bancas de comida numa determinada localização.
Optamos muitas vezes por comer próximo de Chinatown, e gostamos muito. O Maxwell Food Center próximo do Buddha Tooth Relic Temple foi o nosso favorito. Vimos por lá não só locais mas, também muitos turistas.
O Gluttons Bay é também uma boa opção para quem está numa zona diferente da cidade. Os preços são um pouco mais elevados que outros Hawker centres. Mas, o espaço e a localização próximo do rio fazem a diferença.
Não podíamos deixar de referir que Singapura tem o restaurante mais barato do mundo com uma estrela Michelin. Começou por ser uma simples banca de comida em Chinatown. O êxito foi tanto que o proprietário decidiu abrir um restaurante também na zona.
O Liao Fan Hong Kong Soya Sauce Chicken Rice & Noodle é um sucesso. As pessoas fazem fila à porta, e esperamos uns bons 10-15 minutos para ser servidos. E correndo o risco de já não termos direito a refeição. Por dia apenas dispõe de uma certa quantidade de comida. Quando esta acaba o restaurante é encerrado. Este espaço merece sem dúvida uma visita mesmo, que se tenha que esperar um bom bocado pela comida.
Curiosidades sobre Singapura

– É proibido mascar pastilha elástica, não devendo sequer leva-las para o país pois é considerado contrabando;
– Cuidado onde se fuma. Na maioria dos locais é proibido, sendo que apenas se pode entrar no país com um maço de cigarros por pessoa e já aberto;
– Singapura é um dos países mais pequenos do mundo;
– A reserva natural de Bukit Timah tem mais espécies de árvores do que a América do Norte por exemplo;
-Os edifícios em Singapura não podem ter mais de 280 metros;
– É possível encontrar o hino nacional na parte de trás das notas de 1000 SGD;
– Para além da ilha principal, Singapura é incluí também 63 ilhas mais pequenas e muitas delas desabitadas;
– É uma das cidades mais verdes do nosso Planeta;
– Em sânscrito, Singapura significa ‘cidade do leão’. Na realidade nunca existiu por lá leões e pensa-se que o nome tenha sido inspirado num tigre;
– Há multas para uma infinidade de coisas, como alimentar pombos, não puxar o autoclismo, entre outros;
– Outras coisas que são banidas incluem: cuspir na rua, grafitar muros e paredes, deambular pela casa nu, entre outros;
– Está entre os países mais seguros do mundo;
– A piscina mais alta do mundo pode ser encontrada na cidade. Está localizada num dos empreendimentos mais caros do mundo, na área hoteleira, o Marina Bay Sands;
– A população é uma das mais multiculturais do mundo;
– A cidade-estado possui um dos melhores sistemas educacionais do mundo.